ECONOMIA
Pesquisa revela perfil formal do Parque 18 de Maio
Lidiane Santos

          A Favip através do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas Professor Arnaldo Niskier, apresentou a Caruaru e região, na companhia da ACIC, CDL, Sebrae e Sindloja, o resultado do Estudo de Caracterização Econômica do Comércio Formal do Parque 18 de Maio.
Pesquisa foi apresentada no auditório da ACIC          O objetivo da pesquisa é fortalecer o comércio varejista e atacadista da área, bem como a coleta de dados estatísticos em relação à geração de empregos e movimentação financeira próximo ao Parque. Até então, não havia nenhuma informação esquematizada sobre o Parque 18 de Maio, e devido à sua importância econômica para Caruaru a pesquisa pôde fazer um levantamento do perfil socioeconômico da região.
          O Parque 18 de Maio, é considerado o “Pulmão de Caruaru”, por abrigar dentre outras, a Feira da Sulanca. Apesar da pesquisa ter sido direcionada ao comércio formal, a Sulanca se destaca por ser a maior responsável pelo faturamento do Parque. Durante o estudo foi apurado uma renda de aproximadamente R$ 18 milhões mensais. “Evidentemente, a Sulanca tem um grande impacto, dentro daquele comércio formal. O que nós fizemos foi tentar mensurar esse impacto, e o resultado nos mostram a importância da Feira da Sulanca para o Parque . Como por exemplo, os melhores dias de faturamento são a segunda e a terça-feira. Segunda, o dia que antecede, e terça, exatamente o dia da Feira”, completa Valdecy Guimarães, orientador do estudo.
O trabalho de coleta das informções iniciaram em julho, no qual foram aplicados questionários aos empresários do local. O estudo durou sessenta dias.
          Os postos de trabalho diretos situados no Parque chega a 1.271, distribuidos entre 329 empresas pesquisadas. A partir dos dados revelados serão elaboradas formas de intensificar o comércio no local.
          Porém, mesmo que os resultados da pesquisa tenham sido positivos, é impossível deixar de citar a desorganização da feira da Sulanca, e uma possível mudança de local. Ao ser questionado sobre a mau organização da feira e se o local que a acomodasse não fosse de fácil acesso, e se ela poderia perder espaço para outras feiras da região, como Santa Cruz e Toritama, o coordenador da Câmara Setorial do Parque, Pedro Miranda, assegurou que: “ a feira de Caruaru tem uma identidade, a de Santa Cruz outra e a de Toritama também. Em relação a de Caruaru, independente do local, ela continuará com o mesmo potencial de vendas.”
          “Caruaru é um pólo em expansão. É preciso que comecemos a trabalhar com vários segmentos, de forma sistematizada. O que veio com as pesquisas servem ainda como base para o poder público e as entidades tomarem decisões”, estimula Valdecy Guimarães.               

 
 
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